Thursday, August 27, 2009

Depois de morrer...

Renasceu.

"Como tudo na vida, o início forja de maneira irrevogável o final,
e este levará a um novo princípio".
Edith Waite


O ciclo não podia terminar.

Sunday, August 2, 2009

"Have I died?"

O blog não morreu.

XIII - Death
Por Aecletic Tarot

Having left the tree from where he hung, the Fool moves carefully through a fallow field, head still clearing from visions. The air is cold and wintry, the trees bare. Before him, he sees, rising with the sun, a skeleton in black armor mounted on a white horse. He recognizes it as Death. As it stops before him, he humbly asks, "Have I died?" He feels, in fact, rather empty and desolate. And the Skeleton answers, "Yes, in a way. You sacrificed your old world, your old self. Both are gone, dead." The Fool reflects on that, "How sad." Death acknowledges this with a nod. "Yes, but it is the only way to be reborn. A new Sun is rising, and it is, for you, a time of great transformation." As Death rides away, the Fool can feel the truth in those words. He, too, feels like a skeleton, all that he was stripped away. This, he understands, is how all great transformations start, by stripping things to the bone, and building fresh upon the bare foundations.


Por Marthing Deviantant

Sunday, June 28, 2009

Au!

Cansado, o Tolo senta no molhado das pedras.
Não lhe faz frio nem calor. Faz não com a cabeça.
Diacho de caminho, ele pensa.
_ O que foi que eu fiz?
Ele solta.
_ Não importa.
É o sussurro da Sacerdotisa quem diz.

Estava logo à sua frente. Surgira. Era a mulher mais linda de todas as mulheres que o Tolo jamais vira.
_ Que linda éres!
Não tinha como não dizer. E quando ela lhe sorri.
_ Que linda éres!
O Tolo se repete e ri.

Estava já há muito molhado da chuva, salgado de humor, se sentindo um tolo. E de repente tanta honra? A si perguntou.
Ela lhe sorriu mais ainda.
_ Estava com saudades.
O pobre não acreditou.

Se sentindo o Tolo diria alguma coisa importante, faria um truque que no reencontro com o Mágico aprendeu. Era um truque de baralhos ela acharia graça mas agora ele esqueceu.
_ Que linda éres!
E o que mais importava?

Iria também tocá-la mas não dava.

Acontece que entre eles havia um véu. Da espessura de uma dimensão, denso como uma nuvem de fantasmas.
_ O que é isso?
O Tolo nada entendia.
_ Não importa.
Ainda.

Ela lhe sorria.

fonte da imagem, uau

Thursday, June 18, 2009

Puft!

O Fool caiu na estrada. "Ai!". De bunda.

Não havia carros, ninguém, nem nada. Era apenas o começo de muitos caminhos. Uma encruzada.

De repente, "Tuc"...um barulho.
_ Quem está aí??
_ Sou eu, o Mágico.
_ Um Mágico!
_ E você, como chama?
_ Tolo.
_ Prazer...
_ Que fazes?
_ Truques.
_ Faz um truque pra eu ver?
_ Eu truco que você siga em frente.
_ Mas...por onde vou?
_ Para onde quer ir?

Ainda sem saber, o Tolo pensou.

"Adeus", despediu-se o Mágico.
_ Mas já??
_ Tú precisas pensar. Eu preciso partir.
"Ah...", lamentou o Tolo.

...
...
...
...

E então ele escolheu o caminho das pedras.


Au.

Sunday, May 17, 2009

O Fool foi.

O Tolo deu o primeiro passo para fora do solo em que pisava. Foi o primeiro passo, antes dos demais.

O que havia à sua frente?

Saberia o cachorro dizer?